OS GRANDES EIXOS RODOVIÁRIOS E OS PORTOS FLUVIAIS: NOVAS ROTAS DO ESCOAMENTO DAS COMMODITIES
Thiago Oliveira Neto A proposta do governo brasileiro entre as décadas de 1960-1970 ficou centrada na construção das rodovias para estabelecer uma integração territorial. Esses projetos rodoviários não estavam desarticulados, havia, paralelamente à abertura das rodovias, a implantação dos projetos de extração de recursos minerais, florestais e de ocupação, por meio da colonização do Incra e das empresas privadas. Após décadas da construção dessas rodovias e da retomada do projeto de conclusão de algumas parcialmente construídas e houve a inserção de novas dinâmicas agrícolas no país, com o aumento da produção de commodities agrícolas com o direcionamento de escoamento para o rio Amazonas com controle empresarial nos fluxos e na montagem de sistemas de engenharia portuários e demais fixos, de forma articulada, fomentaram o corredor de exportação de grãos pelo rio Madeira e outro pela rodovia BR-163 e o rio Tapajós. O Estado não somente constrói grandes rodovias, como busca a conclusão